segunda-feira, 18 de abril de 2016



         Vanguardas Europeias   

As vanguardas europeias foram manifestações artístico-literárias surgidas na Europa, nas duas primeiras décadas do Século XX, e vieram provocar uma ruptura da arte moderna com a tradição cultural do século anterior.
Com o advento da tecnologia, as consequências da Revolução Industrial, a Primeira Guerra Mundiale atmosfera política que resultou destes grandes acontecimentos, surgiu um sentimento nacionalista, um progresso espantoso das grandes potências mundiais, e uma disputa pelo poder. Várias correntes ideológicas foram criadas, como o nazismo, o fascismo e o comunismo, e também com a mesma terminação “ismo” surgiram os movimentos artísticos que chamamos de vanguardas. Todos pautavam-se no mesmo objetivo, que era o questionamento, a quebra dos padrões, o protesto contra a arte conservadora, a criação de novos padrões estéticos, que fossem mais coerentes com a realidade histórica e social do século que surgia.
Estas manifestações se destacaram por sua radicalidade, a qual proporcionou que influenciassem a arte em todo o mundo.
No Brasil não poderia ser diferente, uma vez que este era o exato momento da história em que as manifestações artísticas estavam crescendo em nosso país, e que a maioria dos artistas se espelhavam nas tendências europeias, fosse para imitar-lhes, fosse para combater-lhes.
As vanguardas europeias passaram pela Literatura Brasileira deixando sua contribuição, especialmente ao somarem com a Semana de Arte Moderna e o movimento modernista, pois juntos vieram romper com a antiga estética que até então reinava em nosso país.
As cinco correntes vanguardistas que mais influenciaram o fazer literário no Brasil foram:Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo. 
Vejamos um pouco de cada uma delas:

CubismoTeve maior representatividade entre os anos de 1907 e 1914, mais especificamente na pintura. Seu propósito era decompor, fragmentar as formas geométricas. Investia na subjetividade de interpretação das obras, afirmando que um mesmo objeto poderia ser visto de vários ângulos. Na literatura, caracteriza-se pela representação de uma realidade fragmentada, que é retratada por palavras dispostas simultaneamente, com o objetivo de formar uma imagem. Os principais artistas que representaram esta vanguarda foram: Pablo Picasso, Fernand Léger, André de Lothe, Juan Gris e Georges Braque, na pintura, e Apollinaire e Cendras na literatura.
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ExpressionismoSurgido em 1912, expressava a agitação e inquietação que buscava subverter a estética da época. Pela primeira vez apareceu na livraria de arte der Sturm, em Berlim, expressando, como o nome diz, a renovação cultural que já estava em curso na Alemanha e em toda a Europa. Não teve ideais claros e definidos, porém procurava transmitir ao mundo a situação do homem, com seus vícios e horrores.
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Surrealismo: Esta vanguarda surgiu após a Primeira Guerra, na França, mais precisamente em 1924. Trouxe para a arte concepções freudianas, relacionadas à psicanálise. Segundo esta vanguarda, a arte deve surgir do inconsciente sem que haja interferências da razão. Trabalha frequentemente com elementos como a fantasia, o devaneio e a loucura.
FuturismoSurgiu através do Manifesto Futurista, criado pelo italiano Tommaso Marinetti em 1909. Suas proposições eram negar o passado, o academicismo e trazer o interesse ideológico, a pesquisa, a experimentação, a técnica e a tecnologia para a arte. Marinetti pregava o desapego ao tradicionalismo, especialmente quanto à sintaxe da língua.
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http://www.infoescola.com/artes/vanguardas-europeias/

Pode-se dizer que o Impressionismo foi uma tendência da arte, principalmente francesa, que dominou o fim do século passado. Investido de um realismo mais objetivo, foi uma reação ao romantismo da época. De certa forma, preparou o caminho para futuras manifestações artísticas. Revelou nomes importantes como Manet, Monet, Renoir, Pissarro, Sisley, Edgar Degas, Boudin, Cézanne, Lautrec, Gauguin, Van Gogh e outros, na área da pintura.
Os contatos entre o público e os pintores davam-se através dos Salons – o Salão dos Recusados foi muito utilizado para mostras coletivas dos impressionistas, e nele foi exposta a tela de Édouard Manet, o célebre O Almoço Campestre, que a muitos chocou e provocou aplausos de outros tantos. Para Manet, os objetos tinham somente valor pictórico. Depois de 1870, ele adota cores claras. Este artista pode ser considerado um precursor do Impressionismo, ao lado de Jongkind e Boudin.
O termo ‘Impressionismo’ foi criado por um crítico de arte, pelo pintor e escritor Louis Leroy, em 1874, ao comentar o quadro Impressão: Nascer do Sol, de Claude Monet. Definir este movimento não é fácil, mas o artista Eugéne Boudin o resumiu como um movimento que leva a pintura à pesquisa da luz total do espaço exterior.
O mais importante para os impressionistas são os efeitos visuais, a impressão imediata da imagem, a fixação desse instante único, pois o momento seguinte será certamente diferente. O prazer de pintar ao ar livre pode ser explicado pela importância dada ao fenômeno da luz. Os adeptos desta escola usavam cores vivas e puras, justapondo-as nas telas, visando obter os meios-tons desejados, dando sempre a impressão de captar a luz refletida em superfícies naturais. As formas desaparecem, não mais se percebem os contornos, permanecendo no quadro apenas borrões de tinta.
Pau Cézanne expôs em 1874, na 1ª Mostra Impressionista, nas não pode ser considerado um típico adepto deste movimento. Suas obras-primas são as naturezas-mortas. Ele procurou fazer do Impressionismo, porém, algo sólido e duradouro, ao agregar em torno de si um importante grupo de artistas, os quais se tornariam famosos impressionistas. É também considerado um dos precursores do Cubismo.

http://www.infoescola.com/movimentos-artisticos/impressionismo/

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